No seu 50º aniversário, muito foi escrito sobre the Godfather e suas sequências _ _.__ Tópicos incluem sua história de produção complicada e fascinante, as especificações técnicas dos remasterizações 4K (que fazem os filmes parecer e parecer melhor do que nunca), e os O lugar do primeiro filme no panteão do cinema da “Age de Ouro” dos anos 70, algo que a nova série Paramount+ _A oferta _Reita com frequência. Mas uma das qualidades de um verdadeiro clássico é sua relevância contínua.
- the godfather (1972) e o sonho americano
- the padrinho Parte II (1974) e a ascensão e queda do império
- O Godfather Part III (1990) e globalização
Conteúdo
- O padrinho (1972) e o sonho americano
* O padrinho Parte II (1974) e a ascensão e queda do império
* O padrinho Parte III (1990) e a globalização
Além de serem artefatos lindamente criados de seu tempo, os filmes godfather têm algo a dizer sobre a sociedade e a cultura americanas na terceira década do século XXI? Eles, como citizen kane ou casablanca, mantiveram sua atemporalidade por meio de relevância temática contínua ou insights sobre a natureza humana?
the godfather (1972) e o sonho americano
O padrinho, sobre uma família de crimes italianos de Nova York tentando manter sua posição em meio a tempos de mudança e forte concorrência de famílias rivais _ , __ é uma crônica da América. É uma história sobre assimilação e imigração, sobre quem pertence e quem é feito para sentir como se eles não pertencem, sobre quem tem o direito de um caminho para o sonho americano e quem será negado esse caminho - ou em No mínimo, esse caminho tenha mais difícil para eles. É um filme sobre a natureza de _legitimacy, que a família Corleone e seus patriarcas, Don Vito (Marlon Brando) e seu filho, Michael (Al Pacino), constantemente se esforçam para que nunca o atinja. Dessa maneira, O padrinho reflete os mesmos problemas que a América luta hoje - que pode sentir como se eles pertencem, que é excluída, que constitui um americano "real".
O filme sinaliza isso com sua primeira linha de diálogo. “Eu acredito na América. Os Estados Unidos fizeram minha fortuna ”, diz a primeira geração ítalo-americana Bonasera (Salvatore Corsitto). Sua prosperidade é um grande negócio para um italiano americano em 1946, quando o filme está marcado. Quando os italianos imigraram para os EUA em ondas na virada do século, foram considerados cidadãos ilegítimos e de segunda classe e piores. Para que o Undertaker tenha se tornado um sucesso financeiro no curto período de tempo entre gerações, é um milagre para ele. Quando ele vem a Don Vito para pedir que ele punisse os bandidos que atacaram sua filha adolescente, sua raiva decorre parcialmente de desrespeitar depois de sentir como se tivesse "feito" como americano. Obviamente, seu sucesso se deve parcialmente ao fato de que seus compatriotas italianos -americanos como Don Vito estão dispostos a fazer violência em seu nome para alcançar e manter sua parte do sonho americano.
A idéia de que o poder e o idealismo americano foram corrompidos pela violência foi amplamente aceito em 1972, no final da Guerra do Vietnã, especialmente à luz do conhecimento público das atrocidades cometidas lá por líderes militares e políticos americanos. Nesse contexto, faz sentido que a brutalidade no filme seja ignorada como "negócios" e por que Coppola iguala sutilmente a América e a violência ao longo do filme. Por exemplo, quando os executores de Corleone executam o motorista, Paulie (John Martino), na famosa cena “Deixe a arma, leve o cannoli”, a Estátua da Liberdade é visível em segundo plano. Mais tarde, quando o herdeiro mais velho de Corleone, Sonny (James Caan), é morto a tiros em um pedágio, um jogo de beisebol é ouvido jogando no rádio. Em outra cena, o Corleone "Capo" Clemenza (Richard Castellano) iguala casualmente os planos de Michael de assassinar com seu heroísmo de guerra no exterior. "Agora você precisa ser um herói para a família", diz ele, como se fosse a mesma coisa.
Finalmente, no final do filme, Coppola abre uma cena de uma reunião das "cinco famílias" da Mafia de Nova York, com uma foto de uma bandeira americana pendurada fora da sala de reuniões onde se encontram. Isso sinaliza a verdadeira transição entre as gerações, que é explorada em maior profundidade na parte do padrinho da parte II._ Os dias de hashing de acordos em pequenos restaurantes e na mesa da cozinha acabaram. Tudo está se tornando global e até o toque humano do crime - a intimidade de uma garrota, por exemplo - está sendo tornada invisível. Tudo é feito por cordas puxadas em lugares altos agora.
the padrinho Parte II (1974) e a ascensão e queda do império
O Padrinho é muito provincial - principalmente confinado à aconchegante propriedade Corleone atrás de seus portões e paredes, alguns locais pouco iluminados pela cidade de Nova York, e a pequena cidade de Corleone na Itália, que mal foi tocada pelo modernismo, e menos à globalização.
O padrinho da parte II narra a disseminação daquela província para um império, e significa paralelo e comentar sobre a disseminação do próprio império americano, especialmente durante seu domínio global após a Segunda Guerra Mundial (a certa altura, um personagem compara os corleonos para o Império Romano). Isso é visto nos inúmeros locais para os quais Michael viaja no filme - Nevada, Nova York, Washington, Miami, Cuba - e a maneira como esses locais criam um senso expandido do mundo do filme. Isso também se aplica à escala do cinema. Part II é uma produção enorme em comparação com o cenário original, com peças de cenário gigante e intricadamente coreografadas repletas de centenas de extras.
Michael ainda acredita no que seu pai queria para ele - que o maquinário dos negócios e toda a sua corrupção e violência podem cantarolar, produzem todos os ganhos do sonho americano e nunca tocam em casa e na lareira. Isso é ecoado no início do filme, quando Michael diz a um senador corrupto (G.D. Spradlin), que está tentando abalá -lo que "nós dois somos parte da mesma hipocrisia, mas nunca pensamos que isso se aplica à minha família".
Talvez como um herói de guerra que lutou na Europa, Michael ainda acredita que a pior violência do mundo não pode realmente tocar nas margens da América, apesar do que ele viu e fez. Mas, no final do filme, ele começa a perceber que o sonho de seu pai pode ser inacessível. O principal clima da história de Michael em Part II é uma desilusão profunda. O sonho que Vito queria não é apenas inatingível para os Corleones - não existe. Como a América escrita grande, o erro de Michael está ao seu alcance, não apenas que ele exceda seu alcance, mas que anyone deve pensar que a felicidade de uma família depende não apenas de ter imensa riqueza e poder, mas também ser capaz de garantir essa riqueza por gerações. Como a maioria das pessoas que vivem na América não nomeou Musk, Gates, Zuckerberg ou Bezos sabe, qualquer crença é pura fantasia, apesar do que todos nos disseram desde a infância de nos puxar por nossas bootstraps. A maioria de nós está destinada a lutar em nossa existência cada vez mais estratificada, então por que não aprender a ser feliz com menos? Don Vito parece entender isso até o final do primeiro filme, bebendo seu vinho no jardim iluminado pelo sol e brincando com seu neto, suas preocupações com o mundo praticamente esquecidas.
Parte da razão pela qual Michael não pode aceitar menos é que ele é tão motivado por uma sensação de raiva e injustiça - o fato de ele e seu tipo estão sendo denied o que é com direito. Michael é um herói de guerra e ele still é espancado por um policial (Sterling Hayden). Apesar do status, riqueza e "respeito" que os Corleones ganharam (principalmente, embora não inteiramente, por violência e intimidação), eles ainda são cidadãos de segunda classe na mente da anglo-americana, e eles são feitos para se sentir como tal. Quem, então, é o culpado?
O Godfather Part III (1990) e globalização
O terceiro capítulo da saga de Coppola e Puzo (agora também conhecida como O padrinho Coda: a morte de Michael Corleone) leva uma chance de responder a essa pergunta, e a resposta é, bem, duh, globalização corporativa. Part II começa a sugerir isso quando Michael vai para Cuba e quebra o pão com o presidente cubano e os chefes de indústrias internacionais "legítimas". Ninguém na mesa bate de olho no fato de que um criminoso do status de Michael e da notoriedade está entre eles enquanto planejam fazer negócios. O filme implica que esses Honchos corporativos são todos criminosos de um tipo de outro: exploradores trabalhistas, lucros de guerra, sanguessugas coloniais. Não é de admirar que Fidel Castro chame o povo cubano com sua propaganda comunista sobre devolver a riqueza ao povo. Não é um acidente que o filme define a visita de Michael e seu irmão Fredo (John Cazale) na véspera do golpe de Castro no final da década de 1950.
Essas realidades globais estavam se tornando mais evidentes na década de 1970, quando os dois primeiros filmes estavam sendo feitos (ressaltando ironicamente o ponto, a Paramount Pictures foi adquirida pelo conglomerado internacional Gulf + Western em 1966). A _network de Sidney Lumet (1976) também mergulharia nesses temas alguns anos depois, com seu famoso monólogo por um executivo corporativo (Ned Beatty) proclamando o fim do estado-nação.
Isso é enfatizado pela imagem de abertura sem sutil, mas eficaz da versão restaurada de Coppola, da parte do padrinho da parte III_: uma foto de ângulo baixo de um arranha-céu de vidro e aço que se eleva sobre uma igreja católica na cidade de Nova York. Aprendemos rapidamente que a própria igreja possui uma corporação imobiliária global no valor de US $ 6 bilhões, tornando -a "o maior proprietário do mundo". Michael e um arcebispo (Donal Donnelly) sentam -se juntos em uma sala, diminuindo por enormes mapas do mundo, com os detalhes de um acordo que afetará milhões. Em sua busca interminável para tornar o negócio da família "legítimo", Michael quer criar um conglomerado internacional devido à família Corleone; Enquanto isso, a igreja está desesperada para colocar as mãos em parte da fortuna de jogo do Corle1. "No mundo de hoje, o poder de absolver dívida é maior que o poder do perdão", diz o arcebispo.
Se os personagens e os lados em guerra em _ O Padrinho são conduzidos pelo tribalismo, então por Part III, _ Situado na porta da década de 1980, as tribos da máfia estavam praticamente extintas. Michael faz esse ponto frequentemente enquanto tenta fazer com que os homens com armas entendam que as armas são ferramentas pitorescas em comparação com o poder exercido pelas empresas globais, que não sofrem o regulamento - ou os impostos - do controle do governo. Lingo de gângster - "Hit", "Capo", "Consigliere", "Button Men", "Sleep With the Peixes" etc. - foi totalmente substituído pelo idioma dos negócios e do capitalismo internacionais. Agora são todos os mercados e acionistas, conselhos e consórcios, enquanto Michael viaja de helicóptero particular do telhado ao telhado.
O sonho de legitimidade de Michael é finalmente alcançado. Ele é abençoado por todas as instituições que importam: governo, negócios, igreja. A ironia, é claro, é que mesmo as coisas legítimas não são legítimas. Acabou de receber o verniz da legitimidade por homens ricos e poderosos. E, é claro, os velhos parceiros criminais de Michael querem usar a corporação "legítima" do Corleone para lavagem de dinheiro, levando a esse famoso lamento: "Quando eu pensei que estava fora, eles me puxam de volta". Nunca acabou realmente acabado. "A morte de Michael Corleone" no novo título de Coppola não é apenas sua morte física, ou mesmo a morte de sua alma, é a morte de instituições criminais de estilo antigo. As pessoas más, no entanto, ainda permanecem.
Olhando para as novas impressões primordiais dos filmes, especialmente em uma tela grande com bom som, deixa muito claras as intenções originais de Coppola e Puzo para esse material, e mostra que esses filmes ainda são tão relevantes quanto sempre em descrever a experiência americana. Não apenas onde estamos, mas onde estamos hoje e provavelmente para onde estamos indo se não enfrentarmos alguma mudança real em termos de reconhecer quem e quais são nossos verdadeiros inimigos.
Você pode transmitir os remasterizações em 4K da trilogia do padrinho _onparamount+ ou comprar as edições blu-rays.
Comentários
Enviar um comentário